♫Quando as lágrimas caem, e o vento corta o meu rosto.
Quando as ondas quebram e o sol desaparece
Quando abismo chama e a chuva é o meu lar
Quando eu estou me afogando, e confuso em mim mesmo...
Em mim há um clamor que sai do meu coração, é um mistério.
Venha me inundar, venha me inundar.
Até que eu não aguente mais...
Minha voz, como um sonho vai a um lugar secreto onde tu estás
Venha me inundar, venha me inundar,
Até que eu não aguente mais...
Quem de nós nunca se viu meio "down", para baixo, caído, é assim, eu acredito, que o autor se sentia quando fez a canção, como muitos de nós um dia assim já se sentiu.
Confusão, inquietude, revolta, desespero, desânimo, as agruras desta vida e os pesares deste mundo tenebroso, todos os dias querem arrefecer as nossas forças, nos fazer desistir. Às vezes, pelos motivos mais diversos possíveis, nos deixamos levar pelos argumentos da alma, do velho homem que, ainda dentro de nós, quer encontrar espaço para agir. A Bíblia nos diz: "Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne" (Gálatas 5.16)
Um pedido de socorro, desesperado, para que o supremo criador do universo venha em nosso auxilio para nos dar o escape, a fuga, a paz, em meio às trevas problemáticas. O Paizinho, ele, somente ele tem a cura e a salvação para nós, por isso esse desespero por estar sempre, em sua presença, o único lugar seguro e de gozo que existe. Só Deus pode preencher o vazio de um insaciável. E quanto mais se tem desse amor, mais se quer e mais se espalha e compartilha com aqueles que estão à nossa volta. Então clamamos, Venha me inundar, venha me encher, até que eu fique "esgotado" de tanto amor por ti, e do teu amor em mim. Venha Senhor.